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21 de fev. de 2012

MENSAGEM DE CHILBOLTON - 2001









Esse talvez seja um dos episódios mais concretos sobre efetivo contato com uma civilização extraterrestre, pelo menos é o que se pensa. Estamos falando sobre A MENSAGEM DE ARECIBO. Ora, o que é isto? Bem, para início de conversa vamos retroceder no tempo, para precisamente 16 de novembro 1974.
Arecibo é um lugar situado na costa norte de Porto Rico. Esse pequeno país foi colonizado pelo espanhóis e em um passado mais recente, passou para o controle dos Estados Unidos até alcançar sua independência e autonomia política. Em Arecibo há uma imensa formação natural, uma cratera circular dentro da  qual está instalado o maior rádio telescópio do mundo, com diâmetro aproximadamente de 1000 pés (cerca de 300 metros).
Rádio telescópio é um tipo especial de telescópio que se utiliza de ondas de rádio para transmitir e captar sinais do espaço sideral mais longíguo.

Em 1974, em consonância com o SETI (Search for Extra-Terrestrial Inteligence),   técnicos do  observatório de Arecibo enviaram ao espaço uma mensagem codificada,  cuja decifragem se baseia na compreensão do código binário (figura acima).


Para que tal mensagem fosse transmitida a capacidade do transmissor foi incrivelmente aumentada para uma potência de até20 terawatts. Para se ter uma idéia dessa medida 1 terawatts equivale a UM TRILHÃO de watts. O sinal foi direcionado para a Constelação de Hércules, para o agrupamento estelar conhecido como M13 (cerca de 350.000 estrelas), distanciado a 25.000 anosluz da Terra.


A mensagem enviada de Arecibo tem características particulares que serão brevemente comentadas aqui.

- a) A mensagem consistiu em 1679 pulsos de código binário transmitido a uma frequência de 2380 Mhz.
- b) Temos aqui um detalhe matemático : 1679 é o único produto específico de dois números primo determinados, a saber : 23 e 73 (números primos são números divisíveis por um e por ele mesmo). Isso  porque pressupõe-se que uma civilização inteligente teria como compreender  plenamente o conceito  de  números primos. Observe  que  a mensagem de natureza binária foi embasada (impressa) em uma malha  matriz de 23 células de largura  por 73 de altura (vide gravura à esquerda em preto e branco).
- c) O código binário (base 2) é muito mais simples que o sistema decimal (base 10).
Vejamos, a título de exemplo, como é a formação do nº 248 no sistema DECIMAL e no sistema BINÁRIO:
SISTEMA DECIMAL (base 10). Utiliza 10 algarismos (0 a 9)
248= 24 x 10 + 8
24 = 2 x 10 + 4
2 = 0 x 10 + 2
Observe os últimos números de cada linha (RESTO), de baixo para cima, eles formam 2 4 8
SISTEMA BINÁRIO (base 2). Utiliza 2 algarismos (0 e 1)
248= 124 x 2 + 0
124= 62 x 2 + 0
62= 31 x 2 + 0
31= 15 x 2 + 1
15= 7 x 2 + 1
7= 3 x 2 + 1
3= 1 x 2 + 1
1= 0 x 2 + 1
Observe os últimos números de cada linha (RESTO), de baixo para cima, eles formam 1 1 1 1 1 0 0 0.  Portanto 248 no sistema BINÁRIO é 11111000

- d) A mensagem codificada consistia em 07 setores (partes), cada um mostrando aspectos particulares de nossa civilização, dividida do seguinte modo, a começar do topo:
1º parte (Arecibo): Representação binária dos números de 1 a 10.
2º parte (Arecibo): Representação em binários dos números atômicos dos elementos Hidrogênio (1),  Carbono (6), Nitrogênio (8) e Fósforo (15), respectivamente. Esses são os elementos essenciais a  formação da vida na Terra.
3º parte (Arecibo): Representa a fórmula molecualr para os acúcares e bases dos nucleotídeos do DNA  humano. Observe que é a seção maior da mensagem.
4º parte (Arecibo): Representação gráfica da "dupla-hélice" do DNA humano.  No centro o nº dos nucleotídeos do DNA. 5º parte (Arecibo): No centro, outra representação gráfica, indicando a forma física dos seres-humanos   (disposição da cabeça,  membros  e tronco). A esquerda a população da Terra em binários no ano de 1974,   aproximadamente 4,29 bilhões de pessoas. Do lado direito a estatura mediana de um homem da terra.   Nela encontramos o nº 14 no sistema binário, que multiplicado pelo comprimento de onda 12,6 cm  resultará em 176,4 cm, ou aproximadamente, 1,76 m que é a altura mediana de um homem normal.
Não teria sentido enviar os dados dessa medida em "centímetros" ou "metros", porque simplesmente  indicam um padrão de sistema de unidades humano. Já falamos que a mensagem foi transmitida em uma  frequência de 2.380 Mhz. Para convertê-la no seu comprimento de onda basta dividir 300  por ela :   300/2380=0,12605 m,  que é aproximadamente 12,6 cm. Esta é nossa "unidade de comprimento de onda".
6º parte (Arecibo): A representação do nosso Sistema Solar. Note que o sol está representado a direita  como o quadrado maior. Por sua vez, a Terra é mostrada como o terceiro ícone da direita para a esquerda  destacadamente. Cada desenho procurar obedecer correlatadamente o tamanho dos planetas.
7º parte (Arecibo): Última seção da mensagem: nela a representação e o tamanho do rádio telescópio de  Arecibo. Vemos o desenho da antena parabólica e abaixo, em binários, o diâmetro do prato da  antena= 100101111110, isto é, 2430 em decimal. Multiplicando esse valor por nossa unidade de  comprimento de onda (12,6 cm), obtemos 30.618 cm, aproximadamente 1.000 pés, que é o diâmetro  do prato da antena de Arecibo. Essa última parte indica a origem da mensagem lançada ao espaço.
Pois bem, essa é a 1º parte de nossa narrativa. Cheguemos agora ao ano de 2000, área adjacente ao  observatório de Chilbolton, Inglaterra. Naquele ano observou-se a formação de um "crop circle" ou  círculo inglês, como também é conhecido. (Observe a figura). Uma figura impressionante e,  como sempre,  perfeita, obedecendo uma simetria irretocável.
Um ano depois, precisamente em 21 de agosto de 2001, dois novos círculos ingleses se formaram próximos  ao telescópio de Chilbolton, separados entre si por cêrca de 200 metros.
A primeira formação diz respeito a um "crop circle" inédito. Nela vemos claramente a imagem de uma face  humanóide, principalmente quando visto de uma boa altitude, revelando a magistral qualidade dessa  formação.
Geralmente a formação desses círculos em plantações se deve ao "abaixamento" dos talos das plantas,  como se ali a vegetação tivesse sido "penteada". No caso do rosto humano cada mecha de vegetação  parece ter sido "redemoinhada" com intensidade diferente e separadamente das demais. Um trabalho  extremamente minucioso e grandioso para ser obra de um artista intinerante.
A outra formação ganha a sua importância exatamente no significado que traz ou pode trazer. Observe a  figura e veja como ela é extremamente semelhante com a mensagem codificada de Arecibo, já discutida  anteriormente.
Essa formação parece ter sido "amassada" em grade, ou seja, cada setor foi cruzado e depois baixado  (entrelaçamento). Seria essa extraordinária formação uma resposta a mensagem de Arecibo enviada  em 1974? Se for, qual ou quais diferenças de uma em relação a outra? Bem, é exatamente isso que iremos discutir a seguir.
Para começar, Essa imagem binária desenhada em um campo adjacente a Chilbolton também está dividida em 07 setores:

1º setor (chilbolton): Mesma representação binária dos números de 01 a 10.
2º setor (Chilbolton): Indicam os nº atômicos dos elementos químicos essenciais a vida na Terra, acrescido  de um valor EXTRA, corretamente inserido na sequência binária original. Esse elemento adicional tem  número atômico 14, que é o nº do elemento SILÍCIO.
3º setor (Chilbolton): Mesma simbologia binária para a fórmula estrutural dos acúcares e bases formadores  dos nucleotídeos da molécula de DNA.
4º setor (Chilbolton): Observa-se um "ramo" a mais do lado esquerdo da dupla-hélice do DNA. Também há  uma mudança no código binário dos números dos nucleotídeos do DNA.
5º setor (Chilbolton): A representação gráfica da forma humanóide sofre mudanças significativas. Observe  o volume da cabeça, bem avantajado com relação aos membros. Também os binários que representam a  população do planeta e a estatura do alienígena são diferentes em relação a mensagem original.
6º setor (Chilbolton): A simbologia planetária apresenta 09 planetas, além do 3º planeta a partir do sol,  0 4º e 5º planetas também estão ressaltados, mais precisamente esse último.
7º setor (Chilbolton): Esta última seção que na mensagem de Arecibo representa o prato do radio  telescópio encravado na rocha, mostra um diagrama da formação do "crop-circle" do ano  anterior (2000). Também há mudanças no código binário com relação ao tamanho do transmissor.
DIFERENÇAS: as partes 2, 4, 5, 6 e 7.

Diferenças na 2º parte: No círculo da Inglaterra temos uma coluna a mais inserida na sequência correta,  representativa do elemento SILÍCIO. Esse elemento químico entraria na constituição física de extra-  terrestres na mesma proporção e importância que o CARBONO com relação aos terráqueos? Ou será que   esse componente tem importância relevante na constituição da vida no planeta alienígena?
Diferenças na 4º parte: O ramo "extra" e o diferente nº de nucleotídeos sem dúvida nenhuma indica  um DNA diferente. Poderá se tratar de um DNA exclusivo ou uma mutação do DNA humano.
Diferenças na 5º parte: A representação gráfica do ser alienígena é bastanta característica: pernas e  braços pequenos em relação ao crânio. Os olhos "enormes" reforçam essa característica. O nº binário  que representa a altura do ser é 1000. Multiplicando esse valor pela unidade de comprimento de onda  já calculada anteriormente, obtemos: 8 x 12,6 cm=100,8 cm - aproximadamente 1 metro. Essa é a  medida compatível com a maioria dos relatos sobre contatos com ET's. Todas as características se  enquadram na categoria dos "GREYS" ou "CINZENTOS", talvez o tipo de extra-terrestre mais  conhecido entre nós.
Diferenças na 6º parte: A diferença entre os sistemas solares pode indicar um sistema alienígena ou o  nosso no futuro, como alguns defendem. Nesse caso além da Terra em destaque, teríamos também os  planetas Marte, Júpiter e o cinturão de asteróides entre esses dois astros. Dentro dessa teoria os planetas  citados seriam futuras colonizações dos moradores da Terra.
Diferenças na 7º parte: A representação do "crop circle" formado no ano de 2000 em Chilbolton, no lugar  da representação da parabólica de Arecibo pode ter diversas explicações. Sem dúvida alguma essa  simbologia está relacionada com o lugar. Pela lógica deveria representar o local de algum planeta do grupo  estelar M13 de onde a suposta resposta foi enviada; ou mesmo um pictograma do planeta remoto e seu  sistema, desenhado no ano anterior em Chilbolton, como se fosse uma tentativa de COMUNICAÇÃO sobre  a existência "deles", como quem diz:" Olha, nós estamos aqui!".
 
matéria de videovni
CREDITOS EDSON BARBOSA








6 de fev. de 2012

ANALISANDO OS AVISTAMENTOS DE OVNIs




Talvez o fenômeno UFO seja, intrinsecamente, noturno”, assim dizia em 1972 o astrônomo Joseph Allen Hynek em seu clássico e importante livro The UFO Experience: A Scientific Study. Será que existe alguma relação entre o fenômeno UFO e a noite? Muitas questões podem ser formuladas e algumas respostas prováveis e possíveis podem ser sugeridas. A noite encerra o misterioso?
Para começarmos, basta indagarmos a ufólogos ou simpatizantes do tema, sobre qual período do dia os UFOs são mais avistados. Intuitivamente muitos responderão que a noite é onde as cortinas se abrem, onde abundam as visões que intrigam um observador. Não é à toa que ufófilos e ufólogos seguem esta intuição, este saber, pois uma das bases da pesquisa ufológica, a vigília, é maciçamente realizada no período do ocaso do Sol, varando a madrugada em alto de morros ou planos que tenham uma visão esparsa do horizonte, longe das luzes dos centros urbanos.
Hynek criou um sistema de classificação para tentar tabular uma quantidade imensa de relatos e uma variedade colossal de aparições, acumuladas ao longo do tempo.Tal sistema tinha justamente, como uma das características, classificar o período do dia em que o fenômeno se manifestava, separando por Discos Diurnos (DD) e Luzes Noturnas (LN). Sua classificação completa ainda incorporava o grupo Radar-Visual (RV) e a tríade CE I, CE II e CE III (os Close Encounter's de Primeiro à Terceiro grau). As categorias DD, LN e RV estão praticamente hoje fora de uso, devido a sua imprecisão; também por alguns casos não se encaixarem nelas e ainda devido à possibilidade de outros relatos se misturarem em mais de uma categoria simultaneamente. Apenas as categorias CE's sobreviveram com o tempo, tendo uso até hoje, apesar de já terem sido adicionadas outros Graus de Encontros Próximos. Hynek descreve que a maioria dos relatos, a que foi chamado explicar, a partir de 1948, e posteriormente como consultor do Projeto Blue Book da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), eram justamente as Luzes Noturnas.
Então, existirá um caráter acentuado dos UFOs em sua manifestação noturna do que a diurna? Serão os UFOs notívagos por essência, mas também capacitados a manifestar-se no período diurno por preferência? Se assim for, talvez algo inerente em sua fenomenologia indicaria para a manifestação acentuada em ambiente noturno, mas não necessariamente uma ligação inseparável, podendo ter a liberdade de ocorrer em qualquer período, o que é, aliás, o que vem sendo registrado pelos humanos ao longo das décadas: o avistamento de corpos aéreos em qualquer 24 horas de um dia. Uma possibilidade antagônica disto seria de que não haveria conexão alguma entre os UFOs e a noite, esta seria somente uma relação aparente, uma variável responsável indeterminada ou mesmo conhecida - mas não bem esclarecida - que esteja causando a interpretação de dados de modo errôneo. E Hynek, na condição de astrônomo, tinha por tarefa verificar se essa marcante presença noturna não poderia ser respondida como acontecimentos ordinários ou fenômenos naturais.
Depois da filtragem de dados, as Luzes Noturnas ainda permaneciam em quantidade considerável; suas características, como trajetória inusitada e comportamento cinético, não poderiam ser determinados como algo conhecido. Hynek confessa que “as visões são mais freqüentes à noite do que de dia; mesmo quando limitamo-nos unicamente aos casos desconcertantes e bem investigados – verdadeiros UFOs – ainda encontramos uma maior quantidade de casos noturnos”. Apesar disto, o próprio arquivo pessoal do astrônomo não continha uma diferença marcante em ocorrências entre as Luzes Noturnas e os Discos Diurnos, o que ele explicava como um procedimento de cautela ao considerar válida as entradas no seu catálogo para a manifestação noturna. A outra importante categoria criada pelo minucioso astrônomo, a Radar-Visual, também estava atrelada em aparições com ambiente desprovido de luz solar, fazendo-o declarar em 1972 que “praticamente todos os casos de Radar-Visual ocorrem à noite”.
Existem padrões na manifestação UFO? Esta pergunta tão velha começou a ser formulada assim que o acúmulo de relatórios permitiu que se capacitasse fazer um estudo estatístico das aparições aéreas. Estudos e mais estudos foram feitos por diversos centros particulares de pesquisa sobre UFOs, conseguindo coligir modelos da sua manifestação. O que vem de interesse aqui são as estatísticas para o período do dia em que os UFOs são vistos. Hynek, depois de alguns anos do fim do projeto Blue Book da USAF, em 1969, revisou inúmeros dos casos relatados à Força Aérea durante os seus 22 anos de atividade envolvida na temática. Dos 640 casos de Não-Identificados, 42% deles eram da categoria de Discos Diurnos e 38% das Luzes Noturnas, o restante preenchia as outras categorias. O próprio astrônomo se admirou que a categoria Luzes Noturnas não estivesse encabeçando a lista, visto que todos os outros estudos de centros civis de pesquisa, até então, apontavam neste sentido. Entretanto, as estatísticas gerais não estavam mentindo, os UFOs ainda eram mais vistos à noite. A classificação de Hynek tinha sérios problemas neste sentido, como exemplo, muitos casos de discos visto à luz do dia e que também foram radarizados ou casos de contatos próximos com humanóides e também radarizados podiam se alocar em duas categorias ao mesmo tempo, o que conseqüentemente uma das duas iria sofrer um desfalque e uma amputação de registros. Essa falha na arquitetura da classificação podia ser o responsável por camuflar os dados estatísticos.
Antes do trabalho de Hynek, um outro sistema de classificação de UFOs já havia sido criado pelo astrofísico e cientista da computação Jacques Vallee, junto com o ufólogo francês Aimé Michel e o astrofísico Pierre Guerin, nos anos de 1961 e 62. Este sistema visava perpetrar um estudo sistemático para o aglomerado de relatos, providos da onda de UFOs na França em 1954. As categorias criadas foram quatro, denominadas de Tipo I até Tipo IV. Posteriormente em 1966, Vallee aplicou seu sistema para casos franceses e norte-americanos, na tentativa de encontrar um padrão na distribuição de tempo diário das aparições...E encontrou! Dentro de uma amostragem de centenas de casos, Vallee publicou em seu livro Challege to Science: The UFO Enigma referindo-se que “as observações de aterrissagem de UFOs [categoria Tipo I] ocorrem durante o dia somente raramente, entre 6:00 e 18:00 horas. Ao pôr do sol há um súbito aumento na freqüência de observações, sendo que o ápice é atingido quase que imediatamente”. Essas visões, de pousos, iam decaindo no correr da noite, mas apresentavam um segundo pico de ocorrências pela madrugada, chegando a zero por volta das 6:00 horas.
As observações que respondiam pela categoria Tipo III, criada pelo astrofísico, a de UFOs no céu executando movimentos irregulares ou somente parados, ocorriam em grande maioria no período das 18:00 às 24:00 horas. Os picos de atividade desta categoria estavam centrados entre 20:00 e 21:00, decaindo também no avanço da noite. Durante o dia, existia pouca manifestação ufológica desta classificação. Por outro lado, os avistamentos do Tipo IV, UFOs no céu em movimento contínuo, ocorriam com maior freqüência durante o dia, alcançando o auge ao se aproximar do pôr do sol. Em uma amostra de seiscentos casos da categoria Tipo IV, 60% deles foram de avistamentos entre o período das 17:00 às 23:00 horas. Os casos do Tipo II, UFOs em formato cilíndriconão entraram neste estudo por apresentarem um número alto de “ruído”.
Vallee atestava que essa distribuição horária era a mesma em todos países que pôde verificar. Como forma de comprovar esta afirmação do eminente astrofísico, o autor deste artigo resolveu computar, em dados estatísticos, uma grande onda brasileira de UFOs, ocorrida na Amazônia e Pará no ano de 1977. Essa onda regional ficou conhecida pelo nome dado às luzes, o fenômeno Chupa-Chupa, e foi estudado in-loco pela Força Aérea Brasileira (FAB), criando a chamada Operação Prato, sob comando do capitão Uyrangê Hollanda. A operação expediu um relatório final de mais de 200 páginas, registrando inúmeras das manifestações aéreas. É deste relatório que retiro uma amostra de 500 observações de UFOs, relatadas pela própria equipe de Hollanda e também por populares. Os resultados vêm a confirmar a afirmativa de Jacques Vallee, apresentando uma distribuição horária similar e maior manifestação ufológica no período noturno. Nessa amostragem, não foi adotada nenhuma categoria de classificação usada por Vallee ou Hynek, simplesmente foi considerado qualquer avistamento de UFOs como uma categoria única. Como resultado [ver gráfico], praticamente foi quase nulo o avistamento de objetos aéreos entre o período de 7:00 às 17:00.
A maior concentração de atividade ufológica desta onda brasileira ficou entre 18:00 e 24:00 horas (315 relatos, 63%), encontrando seu grande ápice de 19:00 para 20:00 horas (142 relatos, ou 28,4%, somente dentro desta hora). Ao correr da madrugada os relatos são menos intensos e só retornam a apresentar outro pico de 5:00 para 6:00 horas, sendo que a partir das 6:00 decaem bruscamente. Deve-se salientar que toda avaliação da distribuição horária da manifestação ufológica, em países diferentes, tem que se levar em conta o horário local em determinada estação do ano e o momento do crepúsculo do Sol para cada região.
Por que as pessoas narram que observaram mais UFOs à noite?

Será que os UFOs realmente se apresentam mais na nossa atmosfera neste período ou são os humanos que estão mais propícios para observações nesses horários? Antes de se buscar qualquer explicação extraordinária, deve-se tentar filtrar explicações prosaicas. Precisamente, muitas desta proeminente presença de luzes no céu noturno poderiam, a priori, serem meteoros, balões iluminados, faróis de automóveis, estrelas, planetas, luzes de aeronaves, satélites, bando de aves iluminadas pelas luzes de uma cidade etc. O escuro poderia dificultar a visão humana, provocando diversos erros de interpretação. Contudo, Hynek como astrônomo, excluiu todas os relatórios que indicavam essas possibilidades e os números continuaram ainda a sinalizar pelo noturno.
Algumas hipóteses podem ser lançadas: talvez as pessoas despertem para essas visões noturnas, devido a iluminação dos UFOs contra o background negro da abóbada celeste favorecer a atração da atenção humana, ao invés do céu diurno onde a iluminação dos UFOs quiçá sejam mais ofuscadas pela luz solar. É algo relativo, mas comumente é mais fácil ver um objeto luminoso em céu noturno do que em céu iluminado. Muitos relatos de populares na Operação Prato descreviam que estavam em suas residências quando foram desviadas suas atenções por uma forte iluminação externa ou que adentrava suas casas.
Os horários onde acontecem picos de observações de UFOs, na noite, também poderiam ter como causa as atividades humanas e não necessariamente pela própria atividade ufológica. Valle correlaciona que “o número de relatos de Tipo I [aterrissagem de UFOs] diminui gradativamente no progredir da noite, em proporção direta ao número de observadores em potencial (à medida que as pessoas voltam para casa do trabalho e vão dormir)”. O segundo pico de atividade na madrugada, poderia ser causado quando as pessoas acordam cedo para ir ao trabalho, deixando suas casas, e sendo os UFOs uma manifestação maciçamente em ambiente aberto, elas estariam sujeitas as estas observações. De qualquer forma, é de se questionar do porque ao aglomerarmos o início e o fim da noite com a madrugada, momento este onde as pessoas estão dormindo; existe ainda uma maior freqüência de observações do que o período diurno, onde elas estão acordadas e em atividade.
Hipóteses alternativas poderiam também tentar explicar porque eram vistos mais UFOs pela noite, no período de 4 meses em que durou a Operação Prato. Uma sugestão seria de que a equipe do capitão Hollanda não mantinha vigília 24 horas e muita parte da manhã eles estavam dormindo, para que de noite pudessem investigar os corpos luminosos (nome dado aos UFOs noturnos no relatório oficial), conseqüentemente estavam pouco sujeitos a observações de aeromóveis (nome dado aos UFOs diurnos no relatório oficial). Entretanto, o relatório oficial consta também de relatos de populares, e unindo a quantidade de relatores, pode-se afirmar que praticamente existia uma vigília diária nos locais, assegurando-nos que as estatísticas não estão desviadas por essa variável.
De qualquer modo, para eliminar completamente toda variável que seja a causa das atividades corriqueiras humanas nesta questão horária, seria ideal uma vigília 24 horas, realizada por aparelhos eletrônicos. Necessariamente, uma câmera de vídeo registrando todo o ambiente em volta e monitorando qualquer anomalia aérea. Tal vigília eletrônica já foi realizada no Vale de Hessdalen na Noruega, onde fluía uma intensa atividade ufológica nos anos 80. Segundo os estudiosos do Projeto Hessdalen, 85% dos UFOs eram luzes avistadas em céu escuro e o restante era objetos aéreos vistos em céu claro. O fenômeno, que era monitorado por diversos aparelhos além das câmeras, ocorria várias vezes por dia, mas sua concentração maior estava logo ao anoitecer ou na noite. Era a derradeira conclusão de que, pelo menos neste Vale, os UFOs realmente apareciam em maior quantidade no período noturno, independente das atividades do dia-dia dos humanos.
Uma pergunta, depois de analisarmos todos esses dados, se torna crucial: afinal, será que a manifestação ufológica seja inibida em certa parcela pela luz solar? Existiria uma semelhança aos animais notívagos, como o morcego ou a coruja? Ou existirá uma predileção qualquer pelo noturno, uma hipótese que diretamente associa inteligência aos UFOs? É certo que os UFOs vem sendo registrados em qualquer hora de um dia, inclusive alguns clássicos casos ocorreram com o Sol a zênite. O famoso contatado brasileiro Gal. Alfredo Moacyr Uchôa já ponderava em sua obra “A parapsicologia e os Discos Voadores”, se não existia algum denominador comum entre a inibição pela luz ao fenômeno, das ectoplasmias em sessões espíritas, e a inibição pela luz contra as manifestações ufológicas. Como resumo da sua experiência em vigílias, no município de Alexânia, Goiás, ele sumarizou que “jamais os vimos [os UFOs] com qualquer claridade solar!...Sempre foi necessário sobrevir a obscuridade, superado o crepúsculo”. O relatório do Projeto Hessdalen também menciona que as estranhas luzes noturnas eram raramente vistas no verão daquela região, tendo maior atividade na estação de inverno. Uma das razões lançadas pelos executores do projeto, aventava a idéia de que as noites de verão no Vale de Hessdalen são intensamente iluminadas pela luz solar e, portanto, a iluminação poderia ser a causa da menor freqüência de atividade.
Infelizmente, existem mais questionamentos do que soluções para esse enigma, e assaz diferentes hipóteses podem ser formuladas. Muitos outros acreditam que a resposta final seria de que os UFOs são naves de visitantes espaciais - que fazem suas incursões noturnas - se escondendo mesmo na penumbra para sempre permanecerem ocultos aos humanos. O que não se compreende, em vista desta alternativa, seria porque estes tais extraterrestres, que desejem o anonimato, precisam surgir com suas naves profusamente iluminadas, despertando a atenção até do mais disperso mortal.

CRÉDITO: ALEXANDRE CARVALHO BORGES
                                                                                            crédito:Alexandre de Carvalho Borges


3 de fev. de 2012

OBJETO FOTOGRAFADO - 03/02/2012 - 20:21 HS




Fotografei o objeto acima,  hoje  03/02/2012 às 20:21 horas. Zoom câmera de 35 X.  Não notei  som algum. Posição leste - noroeste. Tempo bom. Lua crescente. Sem nuvens. 
Após fotografar o objeto,  uma vez que a excitação nestes casos e  imensa. Você fica na duvida : devo filmá-lo? Devo fotografá-lo?






1 de fev. de 2012

FILMAGEM OVNI 01/02/2012 - FEITA PELO AUTOR DO BLOGGER



OBJETO LUMINOSO  FILMADO PELO AUTOR DO BLOGGER EM 01/02/2012 ÁS 19:35 HORAS.
 DE GRANDE MAGNITUDE ,VINDO DA  DIREÇÃO NOROESTE DO - SUDOESTE ,  VELOCIDADE MODERADA, NÃO HAVIA NUVENS, LUA CRESCENTE. FILMADORA
 -CÂMERA USADA :CANON SX30 IS NO FORMATO VIDEO HD.OBSERVE QUE NO FINAL DA FILMAGEM PODE-SE NOTAR AS ESTRELAS QUANDO O OBJETO SE DESLOCA


CONFIRA: