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7 de set. de 2012

Balões Meteorológicos


Balão Meteorológico

História dos Balões Meteorologicos

Pipa MeteorológicaAntes da II Guerra Mundial, as pipas foram  utilizados para observações meteorológicas de altitude , mas deixava a desejar, pois as Pipas necessitavam de áreas abertas para o lançamento, e punham em risco o tráfego aéreo, por isso foram tirados de serviço na década de 1930, e substituidos por balões meteorológicos não tripulados que também eram  utilizados para observação, fixado ao solo e por serem facilmente visíveis não conflitavam com o espaço aéreo destinado a aviação, voando em certas altitudes para  fornecer dados como direção do vento, visibilidade, temperatura, e humidade do ar. Até o inicio da II Guerra Mundial, balões latex com instrumentos de informações  enviados por rádio transmissores eram bem comuns, para monitorar o clima para apoiar as operações militares, esses fatores  levaram ao desenvolvimento do balão meteorológico mais ou menos como a conhecemos hoje.

Balões Meteorológicos Radio Sondas

Em todo o mundo, as 12 horas de Greenwich do dia e da noite , centenas de balões
Instrumentos do Balão Meteorológico
Caixa de Instrumentos
meteorológicos são lançados para a atmosfera. Durante a sua ascenção, os aparelhos vão registando a humidade, a pressão e a temperatura e transmitem a base. A velocidade do vento a várias altitudes podem ser calculada pela trajetória  do balão durante sua subida.
O balão meteorológico é utilizado para colher dados diretamente nas camadas mais altas da atmosfera. Um balão meteorológico nada mais é que uma bola de borracha, cheia de gás hélio ou hidrogênio, tendo um paraquedas que, por sua vez, sustenta a rádio-sonda. Na maior parte das vezes, o conjunto inclui transmissores de rádio, alimentados por pequenas baterias. Os dados, dessa forma, são colhidos e imediatamente transmitidos a uma central, onde são processados.
No lançamento, o balão tem um diâmetro relativamente pequeno, em virtude da pressão atmosférica elevada que age sobre ele, à medida que sobe, a pressão atmosférica diminui e o balão se expande. São dois fatores se contrapõem,  a redução da temperatura, nas camadas imediatamente superiores da atmosfera, cujo efeito seria a contração do balão, e a redução de pressão atmosférica, que contribui para a expansão do gás interno. A variação de pressão, entretanto, predomina sobre a de temperatura e, consequentemente, o balão aumenta continuamente de volume à medida que sobe. A máxima altitude por ele atingida não pode ser prevista teoricamente, devido a fenomenos aleatórios da atmosfera terrestre.
A experiência mostra que o balão fica oscilando entre 15.000 e 20.000 metros de altura, por um intervalo de tempo, geralmente, entre 5 e 10 horas. A baixa pressão vigente, faz o balão explodir, e o rádio-sonda volta ao chão em queda suave, graças ao paraquedas.

A sonda tem de ser  leve e projetado para desintegrar se atingido por uma aeronave.

Existem poucos registros de colisões, em parte porque os balões não ficamBalão Radio Sonda no ar por longos períodos. Nem todos os balões meteorológicos conseguem ser reciclados, mas todas as sondas são equipadas com instruções e um saco e quem localisar pode utilizar para enviar o pacote de volta para quem a lançou. Alguns espertinhos tentam reclamar danos causados pela sonda, mas  é tão leve que ele seria impossivel causar algum dano.  O numero de sondas recuperadas é de 25%  sendo algumas recuperados 6 ou 7 vezes.

Outras utilizações de balões meteorológicos

Uma  empresa, está usando a tecnologia para monitorar veículos e equipamentos para companhias petrolíferas no Texas, Oklahoma, Louisiana, Arkansas, e Novo México. Milhares de balões que transportam uma carga de comunicações foram lançados, dia ou noite, independentemente do tempo, e eles são lançados até com  furacões. A empresa também propõe usar o mesmo conceito para telefonia móvel no estado de Dakota do Norte. Três balões, cada um transportando um conjunto de equipamento de comunicação, poderiam proporcionar uma cobertura total da região pouco povoada, onde seriam necessárias uma centena de torres de celular para a mesma cobertura, seria uma grande economia pois os balões custam cerca de US $ 55 dólares cada, após deixar o Estado, o balão iria largar sua carga e chegaria ao solo em um  paraquedas, e enviaria um sinal para a sua localização para a sua  recuperação, também haveria uma mensagem com uma recompensa para quem recuperar o objeto, a cada instante estariam no ar 9 balões em altitudes acima do tráfego aereo.
Balões Meteorológicos no Brasil

 Balões Meteorológicos no Brasil

Desde 1969, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE , criou uma divisão  denominado de Setor de Lançamento de Balão, SLB para atender as necessidades dos cientistas brasileiros,  através de um programa de lançamento e pesquisa de balões meteorológicos, que até hoje é unico. Além disso, a infra-estrutura está disponível para utilização pelos cientistas estrangeiros, por meio de cooperativas ou outras agências e universidades ao redor do mundo. Inicialmente, entre 1973 e 1982 os lançamentos aconteceram em São José dos Campos onde estão localizadas os técnicos do INPE e sua sede administrativa, também la se encontram os laboratórios de montagem, e integração de aparelhos de testes e uma sala para ensaios climáticos e laboratório de funcionamento dos circuitos em diferentes pressões e temperaturas.
O primeiro lançamento de um balão estratosférico no Brasil foi em junho de 1968 transportando uma carga de 30 kg. para o estudo da estratosfera e raios-X. O voo do balão terminou na África do Sul, depois de atravessar o Oceano Atlântico. Após essa primeira experiência bem sucedida houve um pico de atividade durante a primeira metade da década de 70. Finalmente, após os dois últimos vôos em janeiro de 1982, os balões começaram a ser lançadas a partir de novas instalações localizadas em Cachoeira Paulista bem como outros locais alternativos, como em qualquer dos numerosos aeroportos localizados em todo o país.



BALÃO  SOLAR - Muitas vezes confundido com nave extraterrestre



Quando apareceu o balão solar foi uma euforia, para todos os lados que se olhava lá estava aquele charuto preto voando no céu.
O material desses balões nada mais é do que um filme plástico bem fino. Fabricados pelas empresas, Enrolado em bobina com camada dupla fechadas nas duas extremidades da largura. 
Muitas pessoas por não consegui compra esses plásticos utilizam sacos de lixos preto de 100 litros, àqueles considerados bem vagabundos. São abertos e emendados com durex para aumentar seu tamanho. 

Para soltar um balão solar é  muito fácil e pratico, basta amarrar uma das pontas do saco e enche-lo na outra extremidade com um abafador ou um ventilador, em seguida fecha o saco e espere os raios solares aquecer o ar que se encontra dentro dele para ele começar a queres subir. O balão sem bucha e sem fogo. 
Lembro de uma tarde, era feriado em São Paulo, 9 de julho de 2001 ou 2002 não tenho bem certeza do ano, foi um dia em que o céu estava forrado de balão solar dava a empresam que estava tendo um grande festival de sacos preto. 
No dia seguinte no Bom dia São Paulo da Rede Globo teve uma grande matéria falam de balões juninos e nessa mesma matéria, não sei se passaram uma informação errada a eles, mais foi dito que esses balões eram cheios com gás inflamável e poderia ocorrer uma grande explosão se tocados ao solo, um tremendo absurdo. 
Mais adiante Surgiram as mentes criativas e criaram o balão solar com formatos de balões juninos, cortados da mesma forma que se cortam os tradicionais só com uma diferença, são fechados com durex, já ouvir falar que algumas pessoas utilizam solda elétrica ou seladora. Esses também são soltos da mesma forma dos charutos e não se usa bucha, ou seja, sobe apagado e desce apagado.
E podem carregar bandeiras ou fitas como adereço.



PLANETA BALÃO .COM






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